Computador Central

Uma imensa sala redonda com um tipo de mastro no centro que liga diversos cabos grossos e metálicos até telas planas imensas nas paredes pela parte de cima.

Estas telas estão frequentemente mostrando imagens de mapas, dados, textos e outras coisas que, para humanos, são incompreensíveis por estarem escritas com os caracteres do Mundo Digital.

Diversos Digimons trabalham aqui, e a sala está sempre cheia de funcionários. É liderada por um Andromon que está sempre sentado de frente para um grande computador conectado ao mastro central.

*Hagurumon chegava no computador central sendo seguido por oito crianças e adolescentes que acabaram de acordar na enfermaria após uma estranha viagem por portais distorcidos que abriram entre a Terra e o Mundo Digital. O pequeno digimon-engrenagem entrava no recinto calmamente, e revelava a imensa sala com computadores, telas, cabos, fios e mais diversos equipamentos eletrônicos colocados em diversos lugares, até mesmo no teto. Enquanto eles andavam em direção ao centro da sala, podiam ver diversos Guardromons, Mechanorimons, Hagurumons e outros digimons máquina - além de outros não-máquina também - trabalhando nos equipamentos e computadores de forma séria e compenetrada. As crianças continuaram seguindo o Hagurumon até chegarem no centro daquela imensa sala, onde o Andromon, o chefe daquele setor, parava de digitar e conectar os cabos dos seus braços nas máquinas para dar atenção a todos. Virou-se tranquilamente e acenou com seu braço direito, dando boas vindas a todos eles, embora sua expressão não fosse a mais alegre e sua voz, mecanizada.*


Andromon: Bem vindos ao Mundo Digital, Crianças. Eu sou Andromon, e vocês estão no Computador Central da base da D-NeST do Mundo Digital. Acredito que vocês já tenham ouvido falar da D-NeST como uma grande companhia de segurança digital que trabalha para impedir as interferências de nosso mundo no seu e vice-versa, e nós temos uma base aqui neste mundo também para auxiliar com isso. Vocês devem estar confusos sobre o que está acontecendo, e por isso tentaremos explicar o que sabemos e tentaremos, também, verificar alguma maneira de mandá-los de volta para seu mundo em breve. Para ajudar a explicar e resolver tudo, estamos trabalhando junto com a D-NeST da Terra, e uma de nossas parceiras de lá está em contato conosco pra falar com vocês.

*Andromon então digita algumas coisas no imenso computador que estava mexendo anteriormente, e uma tela surge simplesmente do nada, como se fosse uma projeção holográfica, de frente para ele e para as crianças. Nesta tela, era possível ver uma mulher de cabelos preto-azulados, olhando firmemente para a câmera como se conseguisse ver perfeitamente todos que estavam ali.*


Leah: Olá, meninos e meninas. Meu nome é Leah Nevis, e sou uma das Agentes da D-NeST que está responsável pela investigação sobre o que aconteceu com vocês e como trazê-los de volta. Sei que tudo deve estar muito confuso, então vou tentar explicar de forma simples e sucinta tudo o que sabemos para que não haja nenhum pânico ou algo pior.

A Terra e o Mundo Digital são mundos paralelos. Porém, diferente de universos paralelos como entendemos, essas linhas paralelas saíram em algum momento uma da outra. O Mundo Digital é a materialização das redes digitais do planeta Terra, e a partir de um certo ponto ele se estabilizou e se tornou um mundo próprio, comandado pelas próprias leis de programação digital, diferente da nossa realidade que é regida pelas leis da física e biologia, por exemplo. Portanto é certo dizer que este não é um mundo "real", pois não segue as mesmas leis da nossa realidade... Mas de fato, ainda é um lugar real, materializado, para onde vocês foram. Portanto não ajam como se fosse um videogame - se algo ruim como uma ferida ou um osso quebrado acontece com vocês aí, vocês continuarão voltando pra cá um dia com este osso quebrado ou este ferimento.

Continuando, os dois mundos são paralelos, porém são codependentes um do outro. Se um dia toda a rede digital do planeta Terra deixar de existir, é possível que o Mundo Digital também deixe de existir. Da mesma forma que desastres e acontecimentos que possam afetar em grande escala o mundo digital podem também afetar as redes da terra. Se o mundo digital desaparecesse, por exemplo, grandes chances existiriam de acontecer uma pane geral em toda a internet mundial da terra ou até mesmo em redes internas, menores ou equipamentos eletrônicos individuais. Porém, este seria o menor dos problemas. Como o Mundo Digital foi materializado e existe agora de forma física, desastres e eventos grandes que acontecem nele afetam também a Terra no geral, uma vez que são paralelos e conectados por uma tênue linha digital. É para evitar estes acontecimentos que existe a D-NeST de ambos os mundos.

Algum tipo de interferência aconteceu nestes últimos dias, e isso abriu portais. No total, foram detectados apenas oito humanos que foram mandados ao mundo digital, e estes são vocês, crianças e adolescentes que estão aí agora. Acreditamos que não há motivos para pânico, porque ainda temos uma conexão estável entre os dois mundos. Basta agora identificar uma forma de transportá-los de volta. Enquanto não conseguirmos isso, precisamos que fiquem sob a tutela dos digimons que estão cuidando de vocês neste momento. A D-NeST é um local seguro e bem acompanhado. Fiquem todos calmos, enquanto tivermos esta conexão, não tem motivos para pânico.

Portanto, assim que soubermos de novas informações, nós iremos---

*A conexão então começou a dar interferências mais graves, chiados e panes, até que a tela desapareceu e não voltou mais.*

Andromon: Err... Hum... V-vamos dar uma checada, as vezes foi apenas mais uma leve interferência. Por favor, mantenham a calma.

*Apesar de Andromon manter a calma, era normal para um digimon máquina como ele. Boa parte dos outros digimons que trabalhavam naquele local - especialmente os não-máquina - começaram a trabalhar de forma muito mais abrupta e expressiva, movendo-se rapidamente por todo o recinto como se fosse uma grande urgência.*

*Luka entrou maravilhado com a quantidade de digimons máquina que via ali, acenou de volta quando Andromon os cumprimentou e começou a ouvir com atenção a conversa com o pessoal da D-NeST*

- [...] Portanto não ajam como se fosse um videogame...

*Seria exatamente o que uma pessoa normal diria para outra que estivesse em um video-game. Logo após isso as interferencias começaram e como Luka não tinha muito conhecimento em tecnologia acima do nivel básico - estamos em 2020 pessoal, cês tem que arrumar o próprio pc - ficou desconcertado e foi um pouco mais longe dos outros, se colocou do lado oposto a garota - Kahlua - também agachado*

'...'

*Enquanto Andromon digitava ele balançava a cabeça afirmando, como se estivesse acompanhando perfeitamente*

'Não to entendendo nada.'

*Daniel ficou aliviado ao saber que Luis era um cara legal e não encheu ele de porrada logo no primeiro minuto deles no digimundo. Até voltou a rir no final. A princípio, parecia que a maioria no grupo era legal e não teriam problemas. Seguindo o grupo, Daniel ficou igualmente impressionado com aquela sala, lotada de digimons, computadores, máquinas, sistemas, cabos, telas pra todos os lado. Ficou com cara de besta, olhando ao redor, até que Andromon se pronunciou.*

[Incrível!]

*Digimons eram seres muito mais complexos do que imaginava, tanto os pequenos quanto os grandes e mais desenvolvidos. Mesmo que em sua essência sejam feitos de dados, acabaram por se desenvolver e materializar, se tornando tão fisicamente vivos quanto qualquer ser da terra, assim como o próprio mundo digital em si, de acordo com o que Leah explicou até o momento da interferência na ligação.*

- Então, quer dizer que, por hora, ficaremos aqui. Andromon, sei que acabamos de chegar, mas tem alguma coisa que podemos fazer pra ajudar?

*Falou tranquilamente do lugar onde estava mesmo. Já tinha muita gente em cima do Andromon, mesmo que também estivesse curioso pra ver como ele trabalhava. Queria ajudar, não atrapalhar. Ficou lá só esperando algo que pudesse fazer.*

*Saki estava perdida, nunca foi muito ligada em tecnologia e em como funcionava. Ela sempre foi uma pessoa mais ''física'' do que ''digital''. Obviamente, já tinha ouvido falar dessas criaturas, mas nunca deu atenção porque sempre foi focada em seu objetivo de ter a maior gangue de Kanto.

Quanto mais ela ouvia o digimon e a moça do telão conversando, mais confusa ela ficava. Por isso, ela tentou focar no mais importante, e no pouco que entendeu da conversa.*

[Hmmm...Ta... Parece que fui enviada pro mundo dos tamagochi 2.0, pelo que entendi. Agora tenho que esperar eles resolverem essa situação, saco... Tomara que comida deles seja boa...]

(Tá, vamo lá que tem coisa uwehuaheua)

*Andromon não parecia se incomodar tendo umas 3 ou 4 crianças ao seu redor olhando a tela do computador. Boa parte deles não parecia entender nada do que estava passando naquele monitor, de qualquer forma, embora parecesse ter umas duas crianças muito bem informadas do que acontecia, ou pelo menos já tinham alguma noção. Andromon achou aquilo até que interessante, mas não tinha tempo para apreciar a inteligência de crianças humanas ou elogiá-las, pois o momento era crítico.*

*Enquanto isso, o mesmo Hagurumon que acompanhou as crianças da Enfermaria até ali virou para Luís Henrique Moraes, o rapaz negro com pequenos dreads na cabeça, parecendo reparar no quão confuso ele estava.*

Hagurumon: Por acaso você achou que o nosso mundo não existisse? Tudo aqui é real, sim... Digital, porém real.

*Assim que Hagurumon terminou de dizer aquilo, Andromon ouviu a pergunta de Oliver Sanders e, sem tirar os olhos do monitor, lhe respondeu.*

Andromon: Não aconteceu nada comigo. Eu nasci assim. Sou um Digimon Ciborgue e meu nome é Andromon. Eu não sou um humano com partes de máquinas ou metais. Sou simplesmente um Digimon. Porém, se vocês se ferirem, eu não acredito que haja alguma forma de repor seus corpos com partes de metais. Por isso é de suma importância que se mantenham seguros. O mundo digital pode ser bastante perigoso.


*Enquanto tantas crianças rodeavam Andromon, um garoto loiro, Adam Bright, foi até outros digimons que mexiam em outros computadores e monitores pedir para entrarem em contato com a D-NeST do Canadá. Quem o respondeu foi um gentil Psychemon, que calmamente virou-se com um sorriso.*


Psychemon: Filho do Dr. Bright? Já ouvi falar dele, sim, sim! Mas nunca conversamos diretamente. Só que... Sinto que tenhamos más notícias.



*Andromon levantou-se rapidamente da cadeira em que estava sentado, e finalmente revelava alguma expressão em seu rosto. Um tanto quanto chocada, para ser sincero.*


Andromon: N-nós perdemos completamente o sinal de comunicação com a Terra. E os resultados das análises... Não são apenas interferências.

*Um silêncio tomou conta do Computador Central inteiro por alguns segundos, até Hagurumon se aproximar de Andromon, também preocupado.*

Hagurumon: E... O que foi, então, Sr. Andromon?

Andromon: Foi uma Distorção. O Mundo Digital e o Mundo Real foram... "emancipados" um do outro, se assim podemos dizer. É como se os dois mundos não dependessem mais um do outro para existirem... Ou Coexistirem. Vejam bem este mapa.

*Andromon então coloca mais uma vez uma tela holográfica bem no meio do salão para todos verem. No mesmo, aparecia dois globos: um era claramente a Terra, como as crianças poderiam perceber logo de cara. O segundo era um outro mundo com um mapa diferente, porém muito similar. Quando os dois eram colocados um por cima do outro, entretanto, se encaixavam perfeitamente.*

Andromon: Estes são os dois mundos. Eles estão interligados desde os primórdios do mundo digital, afinal este mundo saiu das conexões e redes digitais de informações da Terra. Porém, neste momento...

*A imagem então atualizou e revelou dois mundos completamente diferentes. A Terra estava normal, como sempre, mas o Mundo Digital estava completamente diferente. Quando os dois globos então tentavam se encaixar como antes, era perceptível a diferença entre os dois e como o resultado era praticamente impossível de acontecer.*

Andromon: Por um lado, a emancipação dos mundos pode ser algo bom. Assim, nada do que acontece aqui afeta a Terra e vice-e-versa. Entretanto... Vocês não conseguiriam ir embora pra casa.

Psychemon: Sr. Andromon, acho que assim você vai acabar assustando os meninos...

*Psychemon continuava sendo gentil e calmo com as palavras, e parecia muito mais preocupado com as crianças e a forma como elas se sentiriam do que com as distorções pra valer. Afinal, ele não era um Digimon máquina como os outros, e levava os sentimentos das pessoas muito mais em questão. Porém, antes dele completar sua frase inteira, ele foi interrompido por um outro Digimon, um BlackPawnChessmon, que viera correndo lá de fora parecendo desesperado, gritando no meio daquele imenso salão de máquinas.*


B.PawnChessmon: Senhor Andromon, é uma emergência! Estamos sendo atacados por uma imensa gangue de Goburimons por todos os lados da base! Ogremons, Fuugamons e Hyogamons estão lhes ajudando em grande quantidade, e as nossas defesas não vão aguentar mais muito tempo!

(continua)

*Imediatamente depois do anúncio de B.PawnChessmon, os Digimons daquele salão entraram em pânico. Andromon rapidamente se levantou e se pôs a postos.*

Andromon: Não se preocupem, eu vou lidar com isso. Chamem os Guardromons e Mechanorimons para auxiliar, mantenham as crianças seguras aqui dentro.

*Os outros Digimons então soltaram um forte coro de "Sim senhor!" e continuaram em suas máquinas tentando resolver o problema da distorção enquanto muitos outros Digimons se mantiveram a postos para proteger as entradas do computador Central. Andromon saiu por uma das muitas portas daquela sala e, poucos segundos depois, era possível ouvir tremores por tudo quanto é lado, mostrando que alguma batalha feroz acontecia lá fora. Porém, mesmo com todos acreditando que Andromon, um digimon em fase Perfeita, poderia lidar tranquilamente com os Rookies e Adultos lá fora, eles se esqueceram que a base da D-NeST é muito grande e tem diversas entradas. Por outras 3 portas - as quais não eram a que Andromon havia usado para sair - mais de quinze Digimons, todos entre Goburimons, SnowGoburimons e Shamamons, entraram e começaram a atacar quem viam. E, os alvos mais fáceis e visíveis para eles eram, claramente, as crianças humanas.*

----------------------------------------------CENA 1: Eu sou Seu Parceiro!
---------------------------------------------------------------------------------------Start!
(Nesta cena agora vocês podem narrar de forma LIVRE como conhecem seus parceiros Digimons. É importante que vocês tenham ciência de que seus aparelhos celulares se transformaram em D-Smarts, e que cada um de seus parceiros irá derrotar até UM inimigo com um único golpe. Não é necessário fazer ROLAGEM, TESTE ou ATAQUE nesta rodada, uma vez que ela será LIVRE apenas para narrar este encontro. Os oito digimons parceiros já estão no Computador Central, e cabe a vocês agora dizer como será este momento em que decidem iniciar a jornada juntos. Lembre-se que esta entrada pode ser do jeito que quiserem e não afetará as próximas batalhas. Ou seja, mesmo se o seu parceiro tomar uma pancada ou usar sua HABILIDADE FINAL para fazer uma entrada triunfal, no próximo combate ele já terá HP máximo e a Habilidade Final disponível de novo, uma vez que esta situação de agora é apenas narrativa. Sejam criativos, narrem de forma legal este encontro e, assim que eles forem feitos, começaremos o primeiro combate pra valer aqui!!!)

*Ao ver os digimons invadindo Luka se assusta, como Andromon tinha saido dali, logo Luka tinha saido do lugar onde estava para dar passagem a ele, próximo a Luka um Hagurumon*

-E-Ei! Ces vão deter esses caras?

*Um dos Goburimon, correndo, tenta atacar o Hagurumon com quem estava falando, Luka mesmo não sendo muito corajoso, não deixa o Goburimon acertar o Hagurumon, empurrando o mesmo do caminho e desviando o ataque.*

-Ce tá maluco! Faz alguma coisa!

*Virou-se, falando para os outros digimons ali. Nessa hora um dos B.PawnChessmon entrou em combate com aquele Goburimon que havia o atacado*

[MANO, ONDE TÁ O MULEQUE?]

*Luka vira, mesmo estando tudo um caos, procurando o menor das crianças ali, com isso não percebe que outro Goburimon havia se esgueirado*



*Um pequeno dragão estava olhando aquela cena, preparando a melhor hora para entrar, quando viu que um dos garotos ia ser atacado, se atirou contra o Goburimon que estava pronto para dar com seu tacape nas costas do idiota*

-Hot Ore SLAM!

*O Goburimon atingido caiu do outro lado da plataforma onde estavam, o garoto se virou ao ouvir a pancada que Vorvomon dera no inimigo*

-EI! Vai ficar que nem um dois de paus ai? O cara ia te acertar! Precisamos de ajuda e não que você volte a enfermaria. Pres'tenção.

*Luka, com cara de bobo olha para o dragão ali do seu lado, sente uma vibração em seu celular, já tinha percebido que o mesmo havia mudado um pouco depois que chegaram ali, mas agora seu celular tinha alguns detalhes laranjas*

[Mas o qu-]

-Certo! Mas temos que procurar o muleq-... Daniel! É o menorzinho de nós.

-Vamos acabar com eles que vemos o que aconteceu com ele!

* O dragão se vira para continuar ajudando os outros em seus combates caso precisassem, para por um instante, se vira ao garoto e estende sua asa/pata para Luka*

-Vorvomon.

*Luka bate seu punho fechado contra a pata, olhando nos olhos do digimon*

-Luka.

*Uma forte luz laranja brilha no celular e no digimon ao mesmo tempo*

-Vamo detonar esses caras.

-Certo!

*Os dois voltam ao combate, uma conexão se formava*

*Desde que as crianças entraram na sala do Computador Central, um certo digimon não conseguiu evitar de olhar para elas bastante curioso, mesmo em meio as muitas coisas que faziam para tentar reestabelecer a comunicação com o mundo humano. Já tinha ouvido muitas histórias de humanos e digimons que lutaram como parceiros pra salvar o digimundo anteriormente e imaginava se um dia poderia ter a chance de lutar, evoluir e ter um amigo de grande confiança pra se aventurar por aí. Então quando viu todas aquelas crianças no digimundo, sentiu uma pontinha de esperaça em seu coração de que seu sonho podia se tornar real. Não que não quisesse que todos voltassem pra casa a salvo e os problemas se resolvessem, mas podia ser sua chance de realizar um velho sonho. Dentre todos os oito meninos e meninas que haviam ali, um em especial chamou sua atenção, pois parecia ser bem mais novinho que o restante mas que incrívelmente parecia bem calmo e estar conseguindo lidar com a situação tão bem quanto os mais velhos.

[Garotinho corajoso... Bom, melhor voltar ao trabalho.]

*Do outro lado da sala, Daniel começou a ficar mais preocupado conforme Andromon foi passando as notícias. Não que estivesse desesperado nem perdendo o controle, mas ter os dois mundos totalmente separados nesse momento tornava as coisas ainda mais complicadas e dificultaria imensamente o retorno das crianças para a Terra.*

- Essa não... isso significa que ficaremos um tempo por aqui. Mas temos que dar um jeito, vamos achar uma solução!

*Ficar um tempo sozinho não era muito problema para Daniel, ele estava mais preocupado pois tinha ido do nada pro Mundo Digital, sem avisar ninguém e estava incomunicável. Pensava mais em seus pais, não o encontrando em lugar nenhum. Não queria nunca vê-los tristes e preocupados. Ficou meio perdido nesses pensamentos, quando o alarme da base começou a soar e B.Pawnchessmon entrou corrento, informando o ataque. Andromon saiu às pressas para lutar em uma das entradas, mas eram muitos inimigos que vinham por outros acessos e não demorou para que chegassem aonde estavam. Os digimons da Central começaram todos a lutar e tentar evitar que as crianças se machucassem, pois não tinham muito como se defender.*

- Essa não!

*Daniel tentava se esquivar e sair do meio do caminho dos outros. Em certo momento um dos goburimon deixou cair o tacape no chão e Daniel se aproveitou e pegou a arma.*

- Seu muleke, devolve isso!

*Goburimon veio pra cima de Daniel, mas o pequeno não se intimidou não. Sentou o tacape com toda força na cabeça daquele digimon. Não foi sufuciente para nocautear o bicho, mas ao menos ele caiu pra trás meio tonto e com um belo galo na cabeça.*

- Seu feioso! Você é grande, mas não é dois! Eu sou pequeno mas não sou metade!

*Pra que! Goburimon levantou putissimo.*

- Seu anão! Você aí, pegue ele!

*Falou pra outro goburimon logo atrás de Daniel, que não conseguiria se defender dessa vez pela proximidade do inimigo. Só se encolheu com os braços da frente da cabeça e fechou os olhos esperando a surra.*

- FEATHER SLASH!

*Uma pena voadora veio em alta velocidade pra cima do goburimon, atingindo-o em cheio. Logo o digimon pássaro se posicionou na frente do garoto, para protegê-lo.*

- Oh menino, você está ferido? - *Disse bastante preocupado.*

- Eh? Não, eu to bem, obrigado!

- Ótimo. Você é bastante corajoso, mas não precisa ser doido não, viu! Deixa esses caras comigo, tá bom?

*Hawkmon continuou defendendo Daniel, que estava agradecido, mas que não queria ficar parado não. Ainda estava com o tacape por perto, então se levantou e bateu na cabeça de mais um inimigo, atrás do Hawkmon.*

- De jeito nenhum, vamos lutar juntos, como uma equipe! Não vou te deixar sozinho!

*Nesse momento o celular de Daniel brilhou em seu bolso numa luz marrom. Ele pega o aparelho, que brilhava intensamente, notando que mudou um pouco de formato. Hawkmon, ao seu lado, se sente ganhando energia e se vira animado para o garoto.*

- Essa luz, essa energia, siginifica que é você o meu parceiro! Eu tenho um parceiro! *Comemorou todo feliz.* Aliás, eu sou Hawkmon, muito prazer em te conhecer!

- Daniel! Vamos acabar com eles e ajudar os outros, Hawkmon!

- Deixa comigo!

*Hawkmon viu que não adiantava tentar impedir Daniel de lutar, então só ficou próximo, dando conta da maioria e se certificando que seu novo parceiro estava bem.*

(Se ficar mto over o Daniel ajudar a bater nos digimons, eu edito kkkk)

*Kahlua observava tudo o que Andromon fazia e, prestando bem a atenção em todos os dígitos e símbolos estranhos da forma com que se comportavam conforme ele ia digitando começava, na cabeça dela, a fazer sentido. A garota estava aprendendo muito com aquilo, por incrível que pareça, mas fora interrompida por todas as notícias ruins, uma atrás da outra. Primeiro, a conexão sendo completamente perdida; depois, os mundos se separando e se emancipando um do outro pra valer; depois, a informação de que não seria possível voltar para casa. Kahlua começou a sentir um aperto no peito. Não sabia o que seus pais achariam que ela estava fazendo, onde ela estava, ou por que passava tanto tempo sem dar notícias. Eles ficariam preocupados e, ela, também se preocupava com os mesmos ali, de outro mundo. Mas como tudo ainda pode piorar - e aparentemente a Lei de Murphy é cientificamente comprovada - um imenso ataque começou, fazendo Andromon sair de lá com urgência e tremores se iniciarem. O recinto começou a ser invadido por dezenas de Goburimons, SnowGoburimons e Shamamons, e agora as crianças não estavam mais sob a proteção do grande Ciborgue que parecia o mais forte deles, e apenas digimons menores, em fases menos evoluídas, estavam lá para protegê-los. Não demorou muito até um rapaz dar um passo a frente e fazer amizade com um digimon que mais parecia um pequeno wyvern feito de carvão em brasa, e até mesmo o pequenino menino, o mais novo de todos, já se tornava companheiro de um digimon falcão avermelhado. Kahlua não iria nem tentar: ela não era boa em fazer amizades nem com humanos, imagine com digimons... Mas ela não deveria ficar parada em um momento delicado e perigoso como aquele.*

-Eu tenho que fazer algo!

*Disse a garota, em voz mais baixa apenas para que ela mesma ouvisse, tomando a dianteira na cadeira agora vazia de Andromon e sentando-se na mesma. Tirou mais uma vez seu notebook da sua mochila e diversos cabos diferentes. Curiosamente, os cabos conectavam perfeitamente com o computador de Andromon, formando uma conexão rápida que transferia informações instantaneamente de uma máquina para a outra.*

-A programação desse mundo é o que redige as leis que o regem... Aqui a gente não precisa obedecer a física, química ou biologia como obedecemos na Terra. Alguns ajustes e até mesmo a energia elétrica dessa base pode ser cortada... O que eu to procurando é algum sistema de segurança. Vamos, não deve ser tão difícil assim!

*Kahlua não falava em voz alta uma sentença tão comprida daquele jeito desde quando era criança, provavelmente, mas estava tão compenetrada e concentrada nas telas das duas máquinas ali conectadas que praticamente se esquecia que corria risco de ser ferida gravemente por algum inimigo invasor, que os outros meninos e meninas estavam passando perigo e que aquela base estava a beira de entrar em colapso e ser destruída. Mas não era todo dia que ela conseguiria a oportunidade de programar um mundo, ou pelo menos uma base... Ou quem sabe... Apenas uma sala!*

-É isso!!

*Com mais uma forte pressionada no botão ENTER de seu Notebook, todas as portas daquele Computador Central foram cobertas por algo que mais parecia uma Aura, uma energia, um campo de força. Outros Goburimons que tentavam entrar ali eram imediatamente repelidos e jogados para trás, mas os que estavam dentro conseguiam ser jogados para fora. Nos seus primeiros momentos no Mundo Digital, Kahlua descobriu como programar uma barreira em que ninguém entra, mas todos podem sair quando bem entenderem. Agora, eram apenas os Digimons dali de dentro contra aquela gangue de invasores agressivos. Pelo menos não tinham que se preocupar com ninguém novo chegando ali, ou nenhum perigo maior se aproximando daquela sala. Enquanto eles conseguissem repelir os Goburimons que estavam ali dentro, não havia mais preocupação de um perigo maior. Kahlua esboçava um sorriso, tímido porém sincero, orgulhosa de ter conseguido fazer aquilo de primeira. Bom, na verdade foi na quinta tentativa, mas ela havia sido tão rápida que as quatro primeiras não precisavam ser contadas pra ninguém. Foi quando ela sentiu um breve calafrio na espinha ao ouvir sons de batidas leves, parecidas com patinhas de algum animal, porém fazendo um som forte, mais metálico. Era como se alguma aranha de aço subisse naquela mesa onde ela estava apoiada sobre, e quando ela se olhou para o lado, viu apenas um caranguejo, muito maior que um caranguejo comum das praias da Terra, de cor azul e manchas avermelhadas, com grandes olhos verdes que se dividiam entre olhar as telas dos Computadores e os olhos de Kahlua.*

-Você é boa... Andromon nunca fez isso antes!

*Kahlua gelou, e realmente continuava muito embaraçada e tímida para responder um Digimon. Ela corou, estremeceu, levou as mãos à frente do rosto como se o tentasse esconder de forma falha e soltou bem baixinho um "O...Obri-obrigada", gaguejando mais do que nunca.*

-Você não é de muitas palavras, eu suponho. Olha, eu sei que você é ótima com computadores, mas não sei se percebeu... Isso aqui tá um Caos e você pode acabar se machuc-----!!!

*Antes dele terminar aquela frase, um porrete de um SnowGoburimon havia voado e passado sobre o ombro da garota, quase que a acertando de raspão. O vento produzido pela velocidade do objeto voando fez seus cabelos balançarem forte, e agora além de tudo ela ainda estava com frio na barriga e suando. Ela olhou rapidamente para o caranguejo à mesa, que parecia preocupado com o estado do computador de Andromon. O porrete varara a tela e a deixara toda estraçalhada, e o equipamento inteiro agora parecia entrar em curto-circuito, soltando faíscas e filetes elétricos pra tudo quanto é lado. Ganimon olhara fundo nos olhos de Kahlua, e os dois pensaram a mesma coisa: "E agora, como vamos desfazer a barreira quando for necessário?",
mas foi aí que Kahlua esboçou novamente um sorriso, dessa vez tentando largar sua timidez para trás para com aquele pequeno crustáceo que compartilhava dos mesmos sentimentos que ela naquele exato momento.*

-Tá tudo bem, eu ainda tenho a programação dessa barreira no meu Notebook. A gente desfaz isso depois que der um jeito.

*O Digimon soltou uma arfada de alívio pela boca e, com a voz mais séria, se apresentou.*

-Sou Ganimon. E eu gostei de você. Não se preocupa, eu vou te proteger enquanto você faz o que precisa fazer!

*Kahlua só percebera agora que a última coisa que tinha dito fora uma sentença comprida e não gaguejara ou titubeara sequer uma vez. Sentindo-se misteriosamente muito confortável com aquele digimon, sentiu um calor vindo do seu bolso. Retirou seu celular de lá, vendo que agora ele brilhava nas laterais com uma coloração azul bastante similar à de Ganimon, e aquele calor que emanava do aparelho parecia refletir dentro de seu próprio peito. Ela apenas concordou, acenando positivamente com sua cabeça e aumentando o sorriso em seu rosto.*

-Me chamo Kahlua. Conto com você, Ganimon!

*Ganimon então deu um salto em uma altura que certamente caranguejos normais não conseguem alcançar, e lá do alto sua pinça esquerda - a maior e mais cortante - começou a brilhar. Ele voou na direção do SnowGoburimon e desceu aquelas lâminas fechando-as como uma poderosa tesoura sobre o oponente*

-SCISSORS EXECUTIOOOON!

*Gritou Ganimon enquanto acertava em cheio o golpe no inimigo, fazendo-o simplesmente desaparecer.*

-Um já foi...

*Ganimon então concordou e complementou.*

-É... Só falta um milhão!!

*Saki olha diretamente pra todos os Digimon entrando em cena, um sorriso se forma em seu rosto.*

Até parece que vou deixar alguém lutar por mim! Finalmente algo divertido pra fazer nesse lugar!


*Ela parte em direção aos Goburimon, acertando com socos e esquivando dos porretes que miravam nela. Após o terceiro Goburimon cair, ela repara um Digimon bem diferente olhando pra ela com os olhos brilhando em admiração. O fato dele não falar nada e ficar estático observando começa a incomodar Saki*

-Hey! Ta olhando o que?!

*O Digimon sai de seu estado de transe com um susto*

- Ah! Errr... Foi mal! É que você é tão forte... Eu queria ser assim um dia, enfrentar vários inimigos pra proteger as pessoas, mas eu nunca fui muito corajoso ou nem nada do tipo. Ver você fazendo isso tudo... É exatamente o que eu gostaria de me tornar.

*Ouvir essas palavras vindo do Digimon, atingiram Saki com força. O jeito que ele falava e como ele falava, lembrava muito o jeito que ela falava com o irmão mais velho antes dele decidir treina-la. Era como se fosse um espelho do que houve com ela e o irmão, mas ela estava no lugar do irmão e o Digimon no lugar dela.

Os segundos ouvindo o Digimon avermelhado que lembrava muito um coelho com 8 caudas, foram o suficiente para distrair Saki que não percebeu um dos Goburimon atacando de longe.*

-Boulder Throw!

*Uma pedra é arremessada em Saki, apesar de não ser uma pedra enorme, era do tamanho de um paralelepípedo ainda assim. Jogado com força poderia causar sérios danos a um humano.

Quando Saki se toca, já é tarde demais para esquivar, receber aquele golpe era inevitavel.*

-THUNDER KNIFE!


*Raios saltam da cauda do Digimon coelho vermelho, 4 raios em formato de laminas são arremessados, dois vão direto na pedra, que acaba sendo esfarelada. Os outros dois miram em cheio o arremessador da pedra, que cai inconsciente devido ao choque (literalmente).

Após alguns segundos em choque, Saki olha novamente para o Digimon Vermelho. Ele está ofegante e extremamente assustado, mas algumas palavras saem de sua boca*

- E-Eu não podia deixar ele te machucar! Por favor me ensina a ser que nem você!

*Aquelas palavras entram na cabeça de Saki, que responde com um sorriso. Aquele Digimon tinha ganhado seu respeito. Ele podia não ser corajoso, nem ter confiança em si mesmo, mas Saki viu que, se ensinado e moldado, ele poderia alcançar objetivos que tanto desejava. Ela vira as costas e com um sorriso no rosto ela fala.*

- Então você quer ser forte? Hehe Muito bem, eu posso te fazer forte. A partir de hoje você vai se meu Irmãozinho, me chame de chefe, deu pra entender?

*Os olhos do Digimon brilham enquanto ele vê as costas de Saki com seu Gakuran ao Vento. Essa cena, é como ele gostaria de se ver um dia. Um dia ele não vai estar atrás dela, mas sim na frente, acompanhando Saki.*

- Mu-Muito obrigado, chefe! Você não vai se decepcionar, eu prometo! Eu sou o Elecmon!

- Ótimo! Hehe Eu sou Saki! Vamos acabar com o que ta faltando!

- Sim, chefe!

* Desde o momento em que Adam entrou na sala do Computador Central, um pequeno Digimon branco não parou de olhá-lo por nem um segundo sequer, o observando de longe sem interferir em nada e nem com ninguém. Adam deu um sorriso e acenou com a cabeça para o Psychemon que o respondeu com tanta educação e simplesmente deu as costas, voltando sua atenção à Andromon que novamente falava coisas aparentemente importantes. Sua expressão estava séria, algo um tanto incomum para um garoto tão animado como ele. Por ser filho de um dos principais pesquisadores da D-NeST, Adam tinha bastante noção de que uma quebra de comunicação entre os dois mundos, e pior ainda, uma "emancipação", como Andromon havia dito, seria um imenso problema, ele sabia que - mesmo sem entender bulhufas sobre tecnologia e programação - seria extremamente difícil para recuperar a comunicação entre os dois mundos. Sua expressão séria porém, não durou por muito tempo, já que assim que Andromou acabou de falar, um B. PawnChessmon adentrou a sala com bastante pressa, avisando a todos sobre um ataque em massa contra a base. Adam suspirou fundo com seus olhos fechados, e já abriu um grande sorriso após abrir seus olhos... Era hora de comer Goburimon safado na porrada. *

- E assim, mais um sonho meu se realiza, esse é ou não é o melhor dia de todos?

* O jovem falou animado, socando ambos seus punhos um contra o outro três vezes. Adam pretendia ir atrás de Andromon para ajudar na defesa da base, porém haviam mais portas desprotegidas e pouquíssimos Digimons acima do nível adulto naquela sala, e alguém precisava protegê-los. Sim, parece ser uma ideia bem idiota sair no soco com um ser digital que muito provavelmente é muito mais forte do que você, mas Adam não ligava nem um pouco, aquele era mais um de seus objetivos de vida. Quando aquela horda de Goburimons e semelhantes começou a invadir a grande sala, Adam já saiu dando socos a torto e a direito, jogando alguns dos monstrinhos para o lado mas aparentemente sem causar muito dano em ninguém. Foi então que o jovem viu uma luz meio marrom brilhando e olhou em sua direção, era o menorzinho dos humanos que chegou ao Digimundo junto com ele, junto de um Hawkmon. Adam sorriu, ele tinha uma certa noção do que era aquela luz. O jovem continuou sua cruzada de socos e empurrões, quando viu mais uma luz, dessa vez uma azul. Depois mais outra luz, e mais outra, e mais outra... Agora ele tinha certeza do que estava acontecendo. *

- Então agora só me resta uma opção... Onde vou achar um Gaomon?

* Enquanto tudo aquilo acontecia, o pequeno Digimon branco não deixava de seguir Adam, também tendo que golpear SnowGoburimons e Shamamons que se aproximavam de Adam pelas costas. *

- Uhhh... C-Com licença?

* Dizia o pequeno agora mais próximo de Adam, mas sem resposta. O jovem agora só desviava de ataques e continuava a olhar para os lados a procura de um Gaomon, enquanto aquele pequeno digimon branco protegia sua retaguarda sem fazer barulho algum. *

- É sério mesmo que não vai ter nenhum Gaomon aqui? Não acredito que vou ser o único sem parceiro.

* Dizia Adam com um ar de frustração, enquanto balançava sua cabeça abaixada e fechava seus olhos. Foi quando sentiu algo se aproximando rapidamente pelas costas dele. *

- EI! CUIDADO!

* Adam nem mesmo pensou duas vezes, se virou já puxando um gancho de esquerda, acertando em cheio, de baixo pra cima, o queixo de um SnowGoburimon que corria em sua direção. O SnowGoburimon, em vez de cair para trás, perdeu o chão e saiu praticamente voando reto, foi quando Adam viu aquele pequeno Digimon grudado nas costas do SnowGoburimon, dando uma cabeçada em cheio bem no centro das costas do monstro, que nem ao menos caiu no chão, simplesmente desapareceu como se tivesse sido deletado. *

- VOCÊ TÁ BEM ADAM?!

* Berrou o pequeno digimon assim que caiu com as patas no chão, se virando em direção ao jovem. Naquele mesmo momento, Adam sentiu um calor em seu bolso e notou uma luz amarela bem forte saindo do mesmo, botando sua mão lá e tirando o que deveria ser seu celular, que estava de uma forma completamente diferente de como era antes do jovem aparecer no Digimundo. O design era bem mais moderno e aquela luz amarela brilhava forte pelos lados do aparelho. Adam sorriu e focou bem seu olhar naquele pequeno digimon branco, um Herissmon. *

- E-Eu... Eu conheço seu pai, sou amigo do Dr. Bright, ele me contou muito sobre você...

- Que engraçado, eu sempre achei que meu parceiro Digimon seria um Gaomon.

- D-Desculpa te decepcionar...

* Disse o pequeno Herissmon, olhando pro chão. *

- Decepcionar? Na verdade você me surpreendeu, e eu adoro surpresas.

* Disse Adam, já pegando Herissmon pelas patas dianteiras e posicionando o pequeno Digimon em seu ombro direito. *

- Amigo do velho, eh? Você deve ser bem maneiro então. Eu sou Adam, prazer!

- E-Eu sou Herissmon, e o prazer é todo meu!

*A maioria dos inimigos dentro daquela sala já estavam derrotados. Os digimons aliados estavam cansados e sem mais energias para continuar o combate, e apenas oito Digimons adversários ainda estavam de pé. Eram três Goburimons, três SnowGoburimons e dois Shamamons. Os únicos digimons aliados que ainda tinham energias para continuar eram os oito que acabaram de fazer parceria com as crianças humanas, e mesmo depois de todo o ocorrido naqueles últimos minutos, ainda pareciam estar em perfeito estado para mais uma batalha. Os oito inimigos se posicionaram na frente dos oito parceiros digimons e seus humanos, preparados para um combate.*

*Neste momento, se começavam oito batalhas de 1vs1. As batalhas serão as seguintes:*

*Luka e Vorvomon vs Shamamon*
*Daniel e Hawkmon vs SnowGoburimon*
*Kahlua e Ganimon vs Goburimon*
*Kazuki e Kotemon vs SnowGoburimon*
*Oliver e Betamon vs Goburimon*
*Saki e Elecmon vs Shamamon*
*Luís e Koemon vs SnowGoburimon*
*Adam e Herissmon vs Goburimon*

*IMPORTANTE: As fichas usadas para os oponentes serão as fichas de Digimons Lv1 destas mesmas três espécies. Para facilitar, os links estão abaixo:

Goburimon
Shamamon
SnowGoburimon

Vamos fazer uma rápida recapitulada em como fazer as batalhas:

1. O jogador, NESTA BATALHA, fará o primeiro movimento. Você tem até duas ações para fazer por turno, e elas não podem ser a mesma ação repetida. Ou seja: não dá pra atacar duas vezes, ou se mover duas vezes, ou algo do tipo. Se o HUMANO tomar uma ação, o DIGIMON só poderá tomar mais uma. A ação do HUMANO não afeta diretamente a ação do DIGIMON (no caso, seria possível atacar duas vezes caso seja uma com o humano e outra com o Digimon).

2. Para atacar, você deverá escolher uma das habilidades que o Digimon possui. Você rolará o Dado (d20) para saber se acertará, e somará o resultado com o Atributo Primário do seu Digimon (aquele que altera o dano da habilidade. Ou seja, se a sua habilidade causa um dano (+VON), você girará o d20 e somará o resultado com a VON do seu digimon).

3. Junto com o d20, você já poderá rodar o dado do dano para agilizar. Caso, na hora que você postar, o dado resultante de acerto der IGUAL ou MENOR que o CA do seu inimigo, o golpe não acertará e você pode simplesmente ignorar o dano, uma vez que não será causado.

4. Caso o golpe acerte, você já saberá o dano por ter rodado os dados juntos. Aguarde a resposta do Mestre para saber como o oponente recebeu o golpe e como ele reagirá.

5. Não se esqueçam de somar o bônus de +1 ou -1 de acordo com os Atributos dos Digimons em combate (Data, Vírus, Vacina). Estes bônus são apenas para DANO, e não devem ser levados em conta em TESTES e ACERTOS.

6. Nesta luta, assim como nas próximas lutas iniciais deste jogo, A MORTE TANTO DO HUMANO QUANTO DO DIGIMON SERÁ DESABILITADA. Isso está acontecendo pois a mecânica está em testes, portanto seria muito injusto se alguém perdesse o personagem ou o digimon logo na primeira luta por causa de falha no balanceamento pela parte da administração do fórum. Porém, a mecânica de chegar a 0 de HP e ficar desmaiado/incapacitado de lutar CONTINUA. Se isso acontecer, torça pra algum aliado acabar a luta dele logo pra derrotar o cara que desmaiou você! xD

7. Como estamos fazendo o primeiro teste com 8 lutas SEPARADAS (1x1), não há necessidade de aguardar TODOS os players postarem pra você postar de novo. Basta aguardar o Mestre responder sua ação. Contudo, as lutas estão acontecendo simultaneamente, então lembre-se que se você postar MUITAS vezes mais que os outros, ou se demorar MUITO mais que os outros, pode acabar acelerando ou atrasando demais a campanha, tanto pra você quanto para os aliados. O ideal é que todos tentem se manter ativos!

Como já mencionado, a primeira ação será de vocês.*

*Os inimigos permaneceram lá, olhando fixamente para as crianças e seus parceiros, com expressões assustadoras e intimidadoras. Eles não estavam nem um pouco felizes.*

*Kahlua olhou ao seu redor e viu que oito Digimons, no total, haviam se aliado às oito crianças. E que oito inimigos estavam de frente para eles agora pra resolver aquele assunto ali dentro daquela imensa sala do Computador Central. Ela estava nervosa, mas por algum motivo se sentia confiante ao lado daquele pequeno caranguejo de voz infantil, até um pouco afeminada. Ela ainda não conseguira compreender o motivo do seu novo "celular" estar brilhando naquela cor desde o momento em que fizera amizade com Ganimon, mas sabia que tinha algo a ver. Ela segurou o aparelho firmemente, olhou para seu parceiro e acenou positivamente com a cabeça, obtendo uma resposta tão positiva quanto. Ganimon ficou de frente para aquele Goburimon, aproximando-se dele (ação de movimento) e fazendo novamente sua piça pinça brilhar. Olhou firmemente o oponente, deu mais um salto e girou aquela lâmina de sua pinça maior na direção do oponente.*

-SCISSOR CLAW!!!!

(Ganimon é Data, portanto o dano vai causar -1 no Goburimon que é Vírus. Sua rolagem de acerto e de dano terão, ambas, +1 (por causa do modificador de ATK que é o atributo-base da habilidade)).

O membro 'Kahlua Maka'i' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

---

#1 'D20' : 14

--------------------------------

#2 'D6' : 6

(Muito bem, vamos lá:

O D20 de Kahlua deu 14. +1 de ATK = 15! O CA de Goburimon é 11, portanto ela acertaria mesmo sem o bônus.

Já o dano, ela tirou o valor máximo! Ela tiraria 6 de vida do Goburimon, porém, ele é Vírus e, Ganimon, Data! Então será subtraído -1 deste valor, e o dano causado em Goburimon então é 5!

Vamos ao post normal agora.)

*O Goburimon que estava contra Kahlua e Ganimon recebe o golpe em cheio, sendo pego de surpresa e cambaleando para trás. A pinça cortante de Ganimon passara rasgando até um pouco do seu colete de couro marrom, deixando-o furioso.*

-Ei! Esse era meu colete favorito! GRRRRRRRRRRRRRRRRR!!

*O Goburimon então levanta seu porrete e o mira na direção de Ganimon, descendo-o sobre o digimon caranguejo com força*

-GOBLIN STRIKE!!!!!

(Goburimon possui +2 na rolagem de acerto e +2 de dano, por causa de seu ATK. Ele também possui +1 de vantagem de dano por causa dos atributos).

O membro 'D-NeST ADM' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

---

#1 'D20' : 17

--------------------------------

#2 'D8' : 2