Cantina

Local onde os digimons costumam se reunir em horários de lanche, almoço ou janta. É basicamente uma copa imensa com geladeiras, fogões, mesas e uma grande cozinha completa para se fazer refeições, com mesas e cadeiras para se sentar.

*Andromon chegou à Cantina sendo seguido pelas 8 crianças e seus parceiros digimon. Os levou até uma mesa ao centro do local, redonda e grande, onde cabiam todos sentados à mesma perfeitamente. O ciborgue então se retirou por alguns segundos, e quando voltou, veio acompanhado de diversos digimons que vestiam chapeuzinhos de cozinheiro e aventais, que trouxeram dezenas de pratos, tigelas, recipientes, potes, copos, jarras, tudo recheado de comidas que pareciam extremamente suculentas. A maioria destas comidas, inclusive, era extremamente similar à culinária da Terra, com carnes, vegetais, saladas, misturas, grãos e diversos derivados. Entre as bebidas, havia água, sucos, até mesmo refrigerantes.*


Andromon: Sirvam-se! Esta refeição é totalmente feita especialmente para vocês. Descansem e reponham suas energias, pois tenho total certeza que foi bem difícil passar por este momento de tensão agora há pouco. Tenho algo importante para conversar com vocês, mas primeiro, fiquem a vontade e comam/bebam o quanto quiserem.

*****DESCANSO LONGO*****
*Neste próximo turno, peço que ninguém poste DUAS VEZES antes dos 8 jogadores fazerem suas postagens. Nesta primeira postagem de vocês, vocês irão recuperar a vida máxima, o uso diário de suas Habilidades Finais e de Motivação de Equipe. Além disso, vamos distribuir alguns níveis para seus Digimons! Para que entendamos como funciona o Level-Up, desta vez vamos todos upar apenas UM nível, sem distinção. Dependendo de outros fatores, como interpretação, participação, auxílio dentro e fora do game (mecanicamente, correções de erros e etc) você pode SIM eventualmente ganhar mais de um nível de uma vez.*

*Neste primeiro post que eu preciso que vocês façam, podem interpretar normalmente, comendo, conversando, respondendo/perguntando coisas para o Andromon, normal! Porém, ao final dele eu preciso que vocês rolem 1d6 para aumentar o HP do Digimon parceiro.*

*Lembrando que o valor mínimo de aumento de HP máximo para o Digimon é 3. Então para cada dado que você rolar apenas 1 ou 2, você continuará ganhando 3 de HP. Se tirar mais, fica o valor maior. E lembrando também que o HP aumentado por nível é 1d6 +modificador de DEF. Mas isso vcs podem deixar que eu mesmo mudo lá na ficha do perfil de vocês ;D.*

*Boa sorte nas rolagens!*

O membro 'Kahlua Maka'i' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'D6' : 5

*O par chega rapidamente a cantina, seguindo Andromon*

-Vamos treinar depois, Vorvomon.

*Se senta junto ao outros, os vê comendo e começa a comer também, puxando um pedaço de carne assada para seu parceiro*

-Vamos sim, não podemos sempre depender de ajuda para resolver nossas batalhas.

O membro 'Luka Krauser' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'D6' : 4

*Daniel e Hawkmon chegaram logo atrás e o pequeno logo garantiu o lugar bem ao lado de Kahlua. Parecia que ela não ia se livrar de socialização tão facilmente como gostaria. Hawkmon se sentou ao lado de Daniel.*

- Kahlua onee-san, você foi incrível com aquela barreira e durante a luta. Você também, Ganimon! Ah, sabe onee-san…

*Antes que falasse qualquer outra coisa o estômago de Hawkmon roncou bem alto, fazendo o coitado querer se esconder de vergonha.*

- Ah... desculpa, eu… estou com fome…

*Daniel gargalhou alto, dando uns tapinhas nas costas do parceiro. Enquanto isso, para a felicidade geral da nação, estava sendo servido um verdadeiro banquete, com tudo e mais um pouco.*

- Relaxa, eu também to! Bora comer!

*O garoto foi direto no prato de macarrão com almôndegas, batata-frita e suco de laranja, montando assim seu digníssimo prato tradicional infantil. Hawkmon só concordou com a cabeça e se serviu com uma bela espiga de milho na manteiga. Os dois estava comendo muito bem, mas ainda com certa educação... pelo menos da parte de Hawkmon.*

- Hmm… neshannn... ké mafafa (Onee-san, quer batata?)

*Com a boca cheia e todo animado, puxou a tigela cheia de batata-frita, na direção de Kahlua. Por algum motivo do universo, aquela criança resolveu tagarelar com a mais tímida. Paciência com ele plz. Pelo menos a comida fez ele esquecer momentaneamente do que queria de fato conversar com ela.*

O membro 'Daniel Whittle' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'D6' : 3

*O estomago de Saki começa a roncar e ela nem espera muito pra começar a devorar a comida*

- Alimentação é algo importante tambem, Elecmon!

*Saki fala com a boca cheia de comida.*

- Sim, chefe!

*Elecmon copia o jeito da Saki de comer, da umas engasgadas, mas nada muito sério. Isso faz ele pensar que nem a comida tem chance contra ela, o que o deixa mais impressionado, se é que era possível.*

- Alias.

*Saki fala de repente ao cortar um pouco do consumo de comida*

-Hm?

-Elecmon é muito genérico! Você não é o único Elecmon do mundo, precisamos de um nome pra você.

-Um nome?

- É, eu sou a Saki e não ''uma'' Saki, entende? Saki, a humana, tendeu?

- Hmmmm... Sim! Mas... eu não sei como escolher um...

*Alguns Segundos de silencio enquanto os dois pensam em algo.*

- Kai.

As palavras de Saki cortam o silencio.

-O que?

- Kai! É o Nome de um Banchou lendário, talvez um dos mais fortes que já existiu!

- Ban...chou?

- SIM! São lideres de grupos que alcançaram esse titulo por serem extremamente fortes e determinados! É o que sou. Usamos esse Gakuran, dessa forma pra mostrar que nós somos os lideres mesmo. VOU FAZER DE VOCÊ UM DIGIMON DIGNO DE UM BANCHOU!

*A animação exagerada de Saki assustaria qualquer um menos Elecmon, que apenas olha empolgado e animado.*

-SIM! Eu sou Kai! Muito obrigado, chefe! Você é incrível mesmo!

- É, eu sei hehe. Agora vamos voltar a comer Kai, o Elecmon!

*Um sorriso aparece no rosto de Saki*

-SIM!

*Os dois voltam a devorar a comida loucamente, dessa vez, Elecmon consegue acompanhar melhor.*

O membro 'Saki Onizuka' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'D6' : 5

O membro 'Oliver Sanders' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'D6' : 5

O membro 'Kazuki Aratani' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'D6' : 5

O membro 'Luís Henrique Moraes' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'D6' : 3

O membro 'Adam Bright' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

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'D6' : 6

*Andromon não comia nada, deixava tudo para as crianças e seus Digimons. Ainda de pé ao lado da mesa, virou-se novamente para as crianças e, agora que todas pareciam bem confortáveis à mesa, comendo e descansando, aproveitou para falar o que queria desde antes.*

Andromon: Enquanto vocês comem, gostaria que me dessem uma pequena atenção. É de conhecimento geral que a D-NeST existe tanto aqui quando na Terra, ou como vocês chamam, "Mundo Real". Diversas vezes no passado existiram questões que só puderam ser resolvidas com a união entre Humanos e Digimons. Quem determina essa união não são os humanos, nem os digimons, nem nosso sistema ou terceiros, e sim o próprio Mundo Digital. Quando algum problema está acontecendo e ele precisa desta união para ser resolvido, o Mundo Digital se encarrega de designar parceiros digimon para os humanos que ele julga serem capazes de nos salvar. Até minutos atrás, eu diria que este não é o caso. Afinal vocês foram vítimas de alguma interferência fora do nosso controle. Mas, agora que paramos para pensar e analisar os fatos, vocês na verdade parecem ter sido chamados ao Mundo Digital propositalmente, poucos momentos antes da ligação ser interrompida. Se este chamado, se esta interferência tivesse acontecido depois, não seria mais possível trazê-los. Eu não sei exatamente quem lhes chamou e qual o verdadeiro propósito sobre o que está acontecendo no mundo que precisa da ajuda de vocês. Mas uma coisa é certa: os aparelhos que carregam consigo são a prova de que isso realmente está acontecendo.

*Andromon dá uma pausa, aguardando que todas as crianças retirassem seus D-Smart de seus bolsos/bolsas/blusas, etc. Quando todos estavam com o aparelho em mãos, Andromon sorriu gentilmente, mesmo que mal desse para perceber isso em sua expressão robótica, e continuou.*

Andromon: Isso se trata de um Digivice. Para ser mais exato, um D-Smart. Um aparelho similar ao que vocês, humanos, conhecem como "telefone celular". Ele possui diversas funções e aplicativos, e foi desenvolvido por desenvolvedores da D-NeST para quando eles precisassem fazer expedições aqui no nosso mundo com a ajuda de um parceiro Digimon. E eu tenho certeza que estes digimons que lhes acompanham neste momento são seus parceiros, e foi isso que fez com que seus D-Smart brilhassem e compartilhassem de suas energias, poderes e emoções.

*Andromon então começou a virar-se na direção da porta de saída daquela imensa Cantina, parecendo preocupado.*

Andromon: Não sabemos quem escolheu, o motivo por trás disso e por que são vocês e com estes parceiros. Mas isso nós podemos descobrir juntos. O que temos certeza é que vocês oito são crianças escolhidas para ajudar a salvar o Mundo Digital de alguma ameaça que também pode afetar diretamente o mundo de vocês. Lhes darei o tempo que precisarem para terminarem de comer. Descansem, passeiem, conheçam os arredores da nossa base. Agora que derrotamos os Goburimon, as áreas aqui perto estão seguras. Se precisarem de mim, sabem onde me encontrar.

*Andromon então, depois de ter dropado aquela bomba na molecada, saiu pela porta e voltou ao seu posto no Computador Central.*

*Luka e seu digimon ainda estavam comendo, quando Andromon soltou a 'revelação' de que eram parceiros e estavam presos ali até completar algum objetivo*

-Mas é obvio que ia ser assim, afinal, estamos em outro mundo!

*Vorvomon ainda estava olhando fixamente para seu prato*

[Mas porque eu tinha que pegar o parceiro mais bobão que poderia ter, até o outro, menorzinho parece não ser tão sem noção... Não, eu poderia ter um cara legal, que soubesse lutar, mas nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao, tinha que ser um daqueles humanos estranhos, que fica fazendo pose e gritando ataque [...] ]

*Luka se ajusta na cadeira, nem percebendo o monologo interno em que seu digimon estava preso, passa a mão na frente do rosto do dragão pra chamar a atenção dele*

[ [...] Poxa, humano nem poder tem e o cara faz essas poses. Ele acha que eu não percebi, na hora que ele tava do lado do Andromon que ele tava fazendo cara de paisagem. Minha Yggdrasil, que que eu fiz pra merecer isso [...] ]

-Vorvomon?

*Luka estrala os dedos*

[ [...] o cara foi e tentou bater naquele Shamanmon, olha o braço desse cara, tava quase sem conseguir levantar aquele tacape de mer- ]

*Vorvomon pisca, olha para Luka*

-Ce tá ai, carinha?

*Vorvomon pula no banco onde estava, 'voltando' para mesa. Ele tinha que ver positivamente a situação, poderiam treinar como tinham combinado mais cedo, podia sentir que depois desse descanso, tinha ficado um pouco mais forte, seria por isso que digimons com parceiros se desenvolviam mais rapido que digimons sozinhos?*

-Claro.

*Os dois continuam comendo, ouvindo as conversas que estavam acontecendo. Se dirige a Kahlua e Daniel, que estavam perto dele*

-Hey obrigado pela ajuda antes, pessoal.

*Luka vira para Adam, que estava um pouco mais longe. Queria iniciar uma conversa com todo mundo, afinal seriam um grupo, certo?*

-Heh, você deu uma pancada malvada naquele digimon. Achei isso legal.

*As demais duplas foram chegando uma a uma, se acomodaram na grande mesa e começaram a comer. Uns de maneira mais contida, outros comiam normalmente como seres normais e educados, e outros ainda comiam como se não houvesse amanhã. Daniel soltou uma gargalhada com as altas confusões de Koemon que, ou bugava erro 404 ou saía correndo loucamente por todo lado fazendo bagunça. Hawkmon só fez um facepalm, com vergolha alheia por aquela zona toda.*

- Ah, Koemon. Tente se comportar, por gentileza. É falta de educação bagunçar com a comida, sabe?

*Disse calmamente, numa vaga tentativa de por um único pingo de disciplina em Koemon, apesar de já duvidar que iria funcionar. Não tinha muita confiança em chamar atenção dos outros, não queria ser desrespeitoso ou causar problemas desnecessários.*

- Hawkmon realmente parece minha mãe com essa "bronca educadinha", haha!

*Logo em seguida, Andromon chamou a atenção de todos novamente, tentando raciocinar e clarear os fatos sobre tudo o que estava acontecendo. Mesmo sem ter certeza, Andromon se guiou por eventos parecidos que ocorreram anteriormente, o que ao menos já servia como ponto de partida. Conforme ele foi falando do D-Smart, Daniel já foi mexendo nos aplicativos e vendo as funcionalidades de cada um, com alguns sendo mais óbvios que outros.*

- Tem muita coisa útil aqui... Câmera, player, utilitários em geral, gravadores, chamadas, mensagens... Vai ser ótimo podermos nos comunicar uns com os outros à distância, agora no início imagino ser melhor estarmos todos juntos, mas com o tempo podemos cobrir mais áreas e ser mais eficientes no que quer que tenhamos que fazer por aqui... esse aqui...em branco?

*Daniel ficou falando em voz alta, enquanto olhava para o D-Smart. Ele se concentrou em já aprender todas as funcionalidades o quanto antes para poder utilizá-lo da melhor forma sempre que necessário, afinal, muitas pessoas da D-Nest haviam trabalhado duro para tornar a vida dos humanos mais fácil no DigiMundo. Hawkmon só ficava observando atentamente seu parceiro mexendo naquele digivice e tentando entender o que ele dizia. Estava tão concentrado que quase não ouviu a pergunta de Kahlua, que falava baixinho por conta da timidez. Hawkmon respondeu primeiro.*

- Eu senti, sim! Quando o Daniel quis lutar junto comigo, o aparelho brilhou muito e eu senti uma grande quantidade de energia que me deixou bem mais forte para lutar! Como se a vontade dele me ajudar virasse energia... não sei se faz sentido... não sei explicar isso bem...

- Minha... vontade de ajudar? Será que este mundo, sendo criado por dados, converte o sentimento humano em energia e a transfere pelo Digivice para os parceiros digimons? Na Terra essa transferência imediata seria logicamente impossível, mas uma vez que todos viramos dados derrubamos certas limitações físicas e biológicas que possuímos lá. Atualmente o Mundo Digital é vivo e independente mas ainda é composto por dados eletrônicos, então não podemos encarar o que acontece aqui da mesma maneira que estamos acostumados... né?

*Falou olhando para Kahlua, Ganimon e Luka que também estava próximo tentando interagir com os outros. Tudo o que Daniel falava parecia absurdo mas ao mesmo tempo tinha certa lógica, apesar de não ter ideia se esse raciocínio era correto. Aliás podia estar todoalmente enganado, mas já que ninguem tinha qualquer ideia do porque e de como toda essa "aventura" havia começado, não custava jogar no ar aquilo que passava na sua cabeça. Vai que rola.*

- Aliás, de nada! Vocês dois também foram ótimos, as bolas de fogo do Vorvomon são bem maneiras!

-Sentimento em... Energia?

*Kahlua ouve aquela hipótese e muitas coisas começam a se encaixar na cabeça dela. Era como um quebra cabeças completamente desmontado, no qual ela sabia quais eram as peças mas precisava de uma imagem de referência para saber onde cada uma iria sobre a mesa para formar uma figura, e aquilo que Daniel dissera era exatamente o que ela precisava.*

-Emo...

*Alguns segundos de silêncio se passaram enquanto ela dissera aquilo fora de contexto.*

-...Lação...

*Ganimon não sabia o que era um emo e não entendia o que um laço grande tinha a ver com aquele assunto. Fora de contexto e fora daquele raciocínio absurdo feito na cabeça de Kahlua, o máximo que as pessoas ao redor poderiam imaginar seria isso:

*

-Kahlua, eu acho que você não tá falando coisa com coisa.

*A garota percebeu o que estava falando de forma separada e entendeu o que o digimon queria dizer com aquilo. Não, ela não estava se referindo a um emo com um imenso laço na cabeça.*

-Emulação. *Aaah, agora você tá falando que nem gente, Kahlua.* Não sabemos se o Mundo Digital surgiu independentemente a partir da união e materialização dos dados ou se foi algo programado por algum humano para eventualmente existir dessa maneira... Mas independente do método, é como se o Mundo Digital fosse como um imenso computador super potente que consegue emular informações enviadas e criadas inicialmente por humanos. Isso explica o porque dos seres deste mundo terem formas de coisas que existem no mundo real, como caranguejos, falcões, águias, dragões, até mesmo goblins. Todos estes seres e informações foram ou descobertos ou criados pela mente humana, e não existe um computador mais super potente do que o nosso cérebro.

*Era difícil para leigos acompanhar o raciocínio rápido e multitarefas de Kahlua naquele momento. Não dava muito bem para saber qual era o ponto que ela queria chegar com aquilo, mas ela definitivamente estava fazendo um belo progresso.*

-Você está falando que o nosso cérebro não é tão super potente assim, Kahlua??? Olha, eu sou bem inteligente, e me senti ofendido!

-N-não, não é isso, Ganimon! O princípio básico é o mesmo, ações e comandos enviam informações através de impulsos elétricos que causam reações e efeitos. É assim com computadores, com programação, e com o cérebro. Mas, por mais que exista uma inteligência artificial perfeita, apenas o cérebro humano é capaz de ler alguns impulsos de formas diferentes, como sentimentos e emoções. Se os digimons são seres criados por programação, eles conseguem Emular estes sentimentos, mas a emulação mesmo chegando perto acaba sendo diferente da emoção real. A Neurologia, psicologia e psiquiatria estudam estes aspectos, e a maioria destes impulsos geram os sentimentos através da mistura e liberação de impulsos com hormônios, experiências vivenciadas e, em alguns casos, percepções extrassensoriais.

*Os olhos de Ganimon não estavam mais mostrando estar bravos com Kahlua por ter achado que ela o chamara de burro ou algo assim, mas agora brilhavam como se fosse um aluno exemplar ouvindo seu professor favorito falar sobre a sua matéria predileta na sua aula dos sonhos. Ele mantinha silêncio, e nem comer ele comia mais, só pra prestar mais atenção nela. Enquanto isso, Kahlua pegava seu D-Smart e o observava, desbloqueando-o e dando uma leve passada de dedos por entre os aplicativos e funções.*

-Então se este aparelho conecta nossos dados digitalizados para os nossos parceiros diretamente, a quantidade imensa de informações que um sentimento humano legítimo não programado e nem emulado pode acabar sendo compartilhada com eles, causando este aumento nos dados deles e, consequentemente, o aumento de "força"... Claro, partindo pelo pressuposto que mais dados signifiquem mais poder.

*Eles não estavam no Mundo Digital a muitas horas, mas aquilo era provavelmente algo que as outras crianças provavelmente jamais conseguiriam ver Kahlua falando com tanta fluidez e facilidade na frente dos outros. Chegava a ser hipnotizante como ela chegava a tantas conclusões, teorias, ideias e pontos diferentes com tão pouca evidência. Quando ela finalmente saiu do seu "mundinho intelectual" e percebeu que estava falando pelos cotovelos um monte de termo técnico e científico na frente de oito digimons e sete crianças, suas bochechas coraram completamente de novo e ela escondeu seu rosto atrás do seu D-Smart, envergonhada.*

-D-d-desc... Desculpe por... f-falar tanto! S... s-são apenas... teorias...

*Completou Kahlua, voltando ao seu universo quieto, tímido, retraído e inseguro enquanto Ganimon, de olhos ainda brilhando, batia "palmas" desajeitadas com suas pinças fazendo um som muito parecido com toquinhos de madeira se chocando.*

*Saki, que nunca foi muito inteligente ou de ficar pensando muito nas coisas, decide ignorar tudo que a garota falou e tirar suas próprias conclusões. Ela só ouviu, porque estava sem nada pra distrai-la enquanto comia, tudo que foi falado entrou em um ouvido e saiu pelo outro.*

-Bem, eu já entendi porque estou aqui!

*Saki levanta da mesa enquanto fala, como se quisesse chamar atenção da garota que falou várias ''baboseiras''.*

-Eu estou pelo Kai!

*Ela aponta para o Elecmon ao seu lado enquanto leva alguns segundos pra ela decidir continuar o pensamento.*

-Eu estou aqui porque ele precisa de mim. Ele quer ser forte, e é isso que vim fazer!

*Kai olha com uma mistura de admiração e curiosidade para Saki.*

-E eu... PRECISO DE UM REPRESENTANTE DAS PINK FOX NO DIGIMUNDO!

*Sem dar tempo de ninguém reagir, ela continua.*

-ISSO MESMO KAI! VOCÊ SERÁ MEU TENENTE, E REPRESENTANTE NO DIGIMUNDO! BWAHAHAHA! EU DUVIDO QUE ALGUMA GANGUE TENHA EXTENSÃO ENTRE DOIS MUNDOS! AGORA A PINK FOX SERÁ RECONHECIDA EXTRA MUNDIALMENTE!

Saki se comunicando:

*É nítido a empolgação e animação no olhar de Saki ao pensar nessa ideia. Assim como é nítido que Kai está intimidado com tanta energia.
Saki lança um olhar com um sorriso pra ele.*

-Hey. Não se encolhe, vou te preparar pra isso!

*Aquele tom exagerado deixa sua garganta e a voz sai normalmente, mas como se passasse confiança e segurança em suas palavras. A duvida e medo no olhar de Kai somem e uma alegria toma seu interior, como se a confiança de Saki passasse pra ele. Ele confia nela, e ela nele.*

-Sim! Eu vou ser forte e digno de um tenente!

-É isso ai!

*Os dois se divertem com essa cena.*

-Viu, é por isso que to aqui.

*Saki diz com um sorriso no rosto, direcionando essas palavras a todas as outras crianças.*

-Agora, vamos começar o nosso treinamento! Vi que alguns aqui também tem interesse em lutar! A os que tiveram o coração tocado ou inflamado por essa frase, convido-os a se juntar com a gente no nosso treinamento. Vou mostrar como adquirir esses músculos aqui!

Os musculos:

-Kai!

-Sim!

-Primeiro passo, explorar o local e adquirir conhecimento do que podemos usar no nosso treino. Faremos isso pra dar tempo da comida ser digerida! Não se treina logo após comer, faz mal! Interessados, sigam-me!

-Boa, chefe! Você sabe mesmo o que ta fazendo!

-Hehe!

*Saki sai andando empolgada com Kai seguindo no mesmo nível de empolgação.*